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Abordagem teórica e métodos de ensino

MÉTODO MULTISSENSORIAL E FÔNICO

O Método Multissensorial permite maior exploração sensorial e o desenvolvimento de diferentes capacidades perceptivas do aprendiz, buscando associar percepções táteis e cinestésicas aos estímulos visuais e auditivos presentes no ensino das correspondências entre grafemas e fonemas, facilitando, assim, a alfabetização. O Método Fônico tem dois objetivos principais: ensinar as correspondências grafofonêmicas e desenvolver as habilidades metafonológicas, ou seja, ensinar as correspondências entre as letras e seus sons, e estimular o desenvolvimento da consciência fonológica, que se refere à habilidade de manipular e refletir sobre os sons da fala. São os métodos com maiores evidências científica de eficácia na aprendizagem e alfabetização.

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO APLICADA (ABA)

ABA refere-se ao termo em inglês Applied Behavior Analysis. O objetivo dessa abordagem é ampliar repertórios, promover novas aprendizagens e autonomia,  ampliando repertórios de comportamento verbal e social. O programa de treinamento baseia-se na Análise Funcional do Comportamento. Observando os comportamento emitidos, analisando o porquê deles aparecerem e as consequências, contudo, é possível realizar intervenções para melhorar habilidades e eliminar comportamentos inadequados. Na terapia ABA, os comportamentos são motivados, de forma prazerosa, através de reforçadores que podem ser naturais (ex:elogios) ou reforçadores arbitrários (ex: brinquedo preferido). O reforço natural deve ser sempre associado sempre

Os objetivos são:

•    Trabalhar os atrasos, identificando os comportamentos que a criança apresenta dificuldades que prejudicam sua vida e a aprendizagem.

•    Diminuir a frequência e intensidade de comportamentos inadequados como birras, gritos, agressividade, estereotipias e outros que dificultam a socialização e aprendizagem.

•    Promover o desenvolvimento da comunicação.

.•    Promover comportamentos funcionais para o bom convívio social.

A ciência ABA foi amplamente divulgada na eficiência do tratamento de pessoas com transtorno do espectro autista, no entanto, a literatura é ampla no sucesso de pessoas com atrasos de desenvolvimento e deficiência intelectual. Analisamos pesquisas científicas onde as técnicas da análise do comportamento aplicada são aplicáveis também em ambientes escolares, diferentemente da terapia clínica, na qual, o ambiente é controlado e acontece individualmente.

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MODELO DE INTERVENÇÃO PRECOCE (ESDM)

Foi desenvolvido pelo Instituto Mind na US Davis. Prioriza a construção das interações sociais da criança, a espontaneidade e a habilidade de engajamento com o outro, o que a leva a construção de vínculos de afeto de forma positiva e natural. Foi considerado, em 2012, uma das 10 maiores descoberta da área médica, apontada pela revista Times. Trata-se de uma abordagem de intervenção com comprovação científica que otimiza o desenvolvimento de crianças com autismo com idades entre 1 e 5 anos. Tendo em vista a dinâmica do desenvolvimento típico, o ESDM tem como objetivo ajudar a criança a aprender em todos os momentos do dia, porque explora de forma ativa e retém as oportunidades de aprendizagens através do interesse pelo outro espontaneamente. As atividades sociais são motivadoras e ajuda na construção da leitura social. 

ENSINO DE HABILIDADES BÁSICAS PARA PESSOAS COM AUTISMO (Modelo CEI)

O objetivo do modelo é auxiliar familiares e profissionais a direcionar o ensino de habilidades básicas a pessoas com autismo ou com outros transtornos do desenvolvimento infantil, em um contexto de Intervenção Comportamental Intensiva (Terapia ABA). 
Apresenta-se como um norteador para intervenção comportamental, descrevendo as estratégias para o ensino de habilidades básicas para crianças com Autismo, o seu conteúdo pode ser indicado a pais, cuidadores, educadores, psicólogos, terapeutas educacionais, fonoaudiólogos, psicopedagogos, médicos e demais interessados no ensino de crianças com TEA.
O Currículo de Habilidades Básicas é dividido em cinco áreas: habilidades de atenção, habilidades de imitação, habilidades de linguagem receptiva e expressiva e habilidades pré-acadêmicas. Num total de 28, cada área é composta por programas variados de ensino. 

O TEACCH® (Tratamento e Educação para Crianças com Autismo ou Desordens Relacionadas à Comunicação) são estratégias de intervenção em Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), que foi desenvolvido na Universidade da Carolina do Norte (UNC), Estados Unidos. Sua aplicabilidade está descrita na literatura vigente é método de aprendizagem extremamente individualizado, o processo depende da avaliação inicial, do desenvolvimento e das características de cada pessoa com TEA, para a construção de intervenções eficientes.

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MODELO TEACCH

ENSINO DE HABILIDADES DE LEITURA PARA PESSOAS COM AUTISMO (Modelo CEI de alfabetização)

Aprender a ler pode trazer muitas vantagens ao longo da vida, afinal de contas, a leitura está presente em praticamente todos os ambientes que frequentamos. Adquirir habilidades de leitura pode ser muito benéfico para pessoas com autismo, porém o ensino pode ser um desafio. Esse livro é composto por estratégias destinadas ao ensino de leitura para três perfis de aprendizes com autismo:
1) Falantes: aprendizes que são capazes de repetir com clareza palavras faladas por outras pessoas ou que falam palavras de maneira espontânea e com clareza.
2) Não falantes: aprendizes que não falam nada ou falam muito pouco e que demonstram muitas dificuldades em repetir palavras faladas por outras pessoas.
3) Falantes com dificuldades de pronúncia: aprendizes que são capazes de repetir palavras faladas por outras pessoas ou falar palavras de maneira espontânea, porém apresentam dificuldades evidentes e generalizadas em pronunciar corretamente os sons.
Para cada perfil de aprendiz há um currículo, rota de ensino e protocolos específicos. Dessa maneira, o educador poderá conduzir o ensino de leitura, considerando as caraterísticas do seu aprendiz com autismo.

INTEGRAÇÃO SENSORIAL DE AYRES

É o processo neurológico que organiza as sensações do próprio corpo e do meio ambiente, tornando possível que o corpo utilize o ambiente de forma eficaz, ou falando de uma forma mais sucinta: é a organização de sensação pelo cérebro para o uso na vida cotidiana. Habilidade do cérebro de processar e organizar as informações dos sentidos recebidas e preparar uma resposta adequada a esse estímulo. O terapeuta ocupacional devidamente qualificado, com formação em integração sensorial de Ayres certificada, deve basear-se em avaliações padronizadas para aplicar a integração sensorial com crianças e adolescentes, tendo como princípio a medida de fidelidade que orienta a prática da terapia ocupacional e no desenvolvimento de pesquisas.

CONCEITO NEUROEVOLUTIVO - BOBATH

O Conceito Neuroevolutivo – Bobath é uma abordagem terapêutica de solução de problemas de avaliação e reabilitação de pacientes com distúrbios de controle postural, movimento e função, causados por fisiopatologia do SNC. Foi desenvolvido para pacientes com disfunção neurológica causado por AVC ou traumatismo craniano, esclerose múltipla, lesão medular incompleta e pacientes com distúrbios do desenvolvimento, como paralisia cerebral.
O conhecimento da Filosofia, Teoria e Princípios do Conceito Neuroevolutivo – Bobath nos levam a entender as atualizações e o embasamento teórico atual e deve ser enfatizado e considerado em cada sessão de terapia.

A sigla PROMPT significa “Prompts for Reestructuring Oral Muscular Phonetic Targets” (prompts para a organização dos pontos fonéticos oro musculares) e a abordagem, por meio de estímulos específicos,  crianças com Apraxia de Fala a planejar os movimentos dos articuladores de língua, lábios, mandíbula etc. para conseguirem falar. A abordagem PROMPT envolve muitos aspectos multidimensionais, indicada para os distúrbios de produção da fala, que abrange não apenas os aspectos físico-sensoriais do controle motor da fala, mas também os aspectos cognitivo-linguísticos e socioemocionais.

PROMPT

COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA AUMENTATIVA – CAA

Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) é um sistema de comunicação e não um método, o objetivo é compensar e facilitar prejuízos e incapacidades das pessoas com graves distúrbios da compreensão e da comunicação expressiva. É um conjunto de procedimentos e processos que visam ampliar a comunicação. Estudos abordam os benefícios do uso da CAA, inclusive na melhoria da  qualidade e vida familiar.

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